Após uma passagem de sucesso pelos cinemas, filme-concerto de Taylor Swift chega às plataformas digitais a partir desta quinta (21); leia e a crítica
Henrique Nascimento (@hc_nascimento) Publicado em 18/12/2023, às 13h15 - Atualizado em 21/12/2023, às 11h00
Não são os milhares de discos vendidos, os prêmios recebidos ou os estádios lotados que fazem de Taylor Swift o sucesso que ela é, mas a excepcional habilidade para contar histórias. Aos 16 anos, quando lançou o seu primeiro álbum, a artista mal tinha idade para ter vivenciado todas as experiências com o amor sobre as quais cantou em suas canções, mas a forma como fazia convenceu jovens corações apaixonados por todo o mundo, que passaram a beber as suas palavras como água.
Taylor Swift: The Eras Tour, que chega às plataformas digitais brasileiras a partir desta quinta-feira, dia 21 de dezembro, não é apenas um trecho do que podemos testemunhar nos palcos da turnê mais recente da artista, mas uma experiência completa, que nos leva a realmente acreditar que acabamos de passar três horas na plateia de um estádio, assistindo a tudo aquilo ao vivo. Mas o filme é, acima de tudo, uma celebração da carreira de Taylor Swift e, especialmente, da habilidade da artista de tocar os corações de fãs tão devotos às suas histórias.
Em algumas apresentações, como em The Man, uma das canções que abrem o show, ou nas eras evermore e folklore, a artista se dedica a narrativas mais elaboradas, com a ajuda de recursos visuais para contar as suas histórias. Porém, mesmo que se sentasse em um banco e passasse as três horas de show apenas cantando ao som de seu violão, a experiência ainda seria recompensadora, porque a sua simpatia e o seu talento são tão envolventes, que é impossível tirar os olhos de cima dela.
Apesar de ser a estrela incontestável do espetáculo, Taylor nunca se coloca nesse lugar no filme. Ela define Taylor Swift: The Eras Tour como uma aventura e determina que é apenas a anfitriã de tudo aquilo, com a intenção de proporcionar uma experiência coletiva, tanto para ela quanto para os fãs que a acompanharam até ali. Não é só uma celebração da sua carreira como cantora, mas um presente de agradecimento.
Taylor faz questão de deixar claro que está genuinamente feliz por poder viver aquele momento com os seus fãs. É muito mais do que uma artista fazendo o seu trabalho, mas alguém realmente grata por poder dividir uma experiência única com pessoas que admira tanto quanto elas a admiram. No final da noite, temos duas certezas: céticos e haters entenderão o porquê de a artista ser um fenômeno e os fãs terão a confirmação de que vale a muito a pena gostar de Taylor Swift.
Texto publicado originalmente na edição especial de Taylor Swift da Rolling Stone Brasil, que está à venda na loja online da Editora Perfil. Compre clicando aqui.
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