País teve episódios inéditos que marcaram as pesquisas sobre a existência de vida em outros planetas
Redação EdiCase Publicado em 16/02/2023, às 10h00
Quando o assunto é ufologia, as terras brasileiras têm destaque na história ufológica e nos dados que comprovam a existência de objetos extraterrestres, e são base para os estudos sobre a vida além do planeta Terra. Embora o tema ainda seja encarado com desconfiança e ceticismo por muitas pessoas, o assunto é objeto de pesquisas e conta com um acervo de registros oficiais que podem ser acessados e consultados por qualquer pessoa.
Foi no Brasil que aconteceu a maior aparição de objetos voadores registrados, até hoje, de uma única vez. O episódio ficou conhecido como a “Noite dos discos voadores”, quando 21 óvnis foram vistos em São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Rio de Janeiro.
Na noite de segunda-feira do dia 19 de maio de 1986, o Centro de Operações da Defesa Aérea (CODA) acionou cinco caças da Força Aérea Brasileira (FAB) para perseguir os objetos. Os óvnis foram captados pelos radares do Centro Integrado de Defesa Aérea e de Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta) e vistos por várias testemunhas civis e militares.
Relatos dos pilotos dizem que objetos conseguiam atingir a velocidade de até 15 vezes à do som, faziam manobras, voavam em zigue-zague, mudavam de cor, pairavam estáticos, faziam curvas em ângulos retos e, alguns deles, tinham até 100 metros de diâmetro.
Quatro anos antes da “Noite dos Óvnis”, o Brasil já tinha sido palco do maior caso histórico da ufologia: na noite de 06 de março de 1982, o estádio Pedro Pedrossian (chamado também de Morenão), em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, contava com aproximadamente 23.500 pessoas acompanhando o jogo entre o time local Operário contra o Vasco (RJ). Jogadores e torcida testemunharam um objeto cilíndrico emitindo luzes enquanto sobrevoava silenciosamente o estádio.
Em entrevista ao Programa Alesp Conecta, o ufólogo Ademar Gevaerd destaca que o Brasil foi o primeiro país do mundo em que a força militar admitiu a existência dos discos voadores de origem não terrestre. “Isso aconteceu em 1954. Daquele ano pra cá, a Força Aérea Brasileira já investigou os discos voadores de maneira oficial pelo menos quatro vezes. É uma proporção muito maior do que, geralmente, as pessoas têm conhecimento.”
Na mesma entrevista, Gevaerd explica que as informações sobre os casos de aparições de óvnis são guardadas e controladas pelas Forças Áreas de cada país. No Brasil, a Aeronáutica disponibilizou parte de seus documentos no Arquivo Nacional.
São cerca de 20 mil páginas oficiais que podem ser acessadas por qualquer um. Entre eles estão parte dos documentos da Operação Prato, realizada pelos militares em 1977, que conta com mais de 500 fotografias e mais de 16 horas de gravação com imagens de discos voadores sobrevoando a Amazônia.
Aos céticos que questionam “quais são as evidências reais de que existe vida fora do planeta?”, Gevaerd pontua: “Olha, só tem 20 mil páginas de documentos da Força Aérea Brasileira comprovando as pesquisas realizadas”, fazendo referência ao material disponível.
Por Andressa S. Alves
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