Apesar de ser recordista da premiação, diversas atuações da atriz não foram lembradas pela Academia; confira quais abaixo
Pedro Figueiredo (@fedropigueiredo) Publicado em 10/02/2024, às 09h00
Meryl Streep é indiscutivelmente um fenômeno da atuação. Destaque em tudo que se propõe a fazer, a atriz é uma das recordistas do Oscar, ela foi nomeada à premiação 21 vezes — o que corresponde a um terço dos 63 filmes da carreira. Ela já foi premiada como Melhor Atriz Coadjuvante, pelo clássico de 1979, Kramer vs Kramer, e também foi eleita a Melhor atriz em duas ocasiões: por A Escolha de Sofia (1982) e A Dama de Ferro (2011).
Apesar de ser a maior indicada ao prêmio com quase o dobro da segunda colocada, Katherine Hepburn, Streep já foi esnobada pela Academia em algumas ocasiões. Pelo menos é o que pensa o Collider, que reuniu em uma lista 10 vezes em que a estrela brilhou na atuação, mas não recebeu indicação ao Oscar. Veja abaixo.
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A elogiada adaptação do livro de mesmo nome escrito por Louisa May Alcott, não rendeu grandes elogios à atuação da intérprete de Tia March que, apesar do pouco tempo de tela, chama pra si a responsabilidade de entregar a carga emocional das cenas em que aparece.
Apesar de ser mais conhecido por seu papel em frente às câmeras, aqui temos um dos trabalhos mais afinados de Albert Brooks como diretor — vale ressaltar que ele também o protagonista da trama ao lado de Meryl Streep. A atriz, por sua vez, passeia pelo drama e pela comédia com a complexidade que só uma lenda da atuação poderia. A química entre os protagonistas aqui é um espetáculo à parte.
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A Academia nunca reconheceu um trabalho de dublagem em filmes de animação, o que é bastante questionável. Aqui temos uma das melhores animações das décadas passadas, e grande parte disse se deve — além da genialidade do diretor, claro — às atuações apaixonadas dos dubladores. Streep empresta a voz à Senhora Raposa, esposa do protagonista. Apesar da discrição e calma da personagem, o trabalho da atriz foi gigante.
Uma comédia dramática onde um roteirista de televisão divorciado se apaixona pela amante de seu melhor amigo já é por si só uma trama bastante interessante. Adicione a atuação precisa de Meryl Streep e, voilà! Em um dos primeiros trabalhos da carreira — este foi o terceiro filme da atriz — ela interpreta uma mulher amarga que, apesar do pouco tempo de tela, deixa uma marca na história. O papel lhe rendeu uma indicação ao BAFTA.
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Apesar de ser mais conhecida por seus papéis dramáticas, Meryl Streep manda muito bem quando o assunto é comédia. Aqui, ela faz uma parceria muito bem afinada com Alec Baldwin. Os dois interpretam um casal de idosos que, após dez anos de divórcio, reacendem inesperadamente a chama de seu relacionamento. A maneira como a atriz leva ao público temas como amor e sexo na terceira idade são fenomenais.
Um filme repleto de estrelas, Robert De Niro, Leonardo DiCaprio, Diane Keaton (que foi indicada ao Oscar pelo trabalho no longa-metragem) e, claro, Meryl Streep. Essa pode ser considerada uma das performances mais subestimadas da atriz, talvez um de seus papéis mais complexos e humanos. Não à toa, a atriz foi premiada com um Globo de Ouro.
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O remake de Sob o Domínio do Mal não é um filme à altura do original, de 1962. Apesar disso, o filme não recebeu o devido valor. Especialmente Eleanor Shaw, uma das maiores vilãs da carreira de Meryl. Perversa sem ser caricata, a atuação levou a atriz a ser indicada ao BAFTA e ao Globo de Ouro.
O que pode ser melhor que um musical com as canções do ABBA que se passa na Grécia? Só isso tudo com Meryl Streep como uma das protagonistas. Toda a energia solar do filme ganha um toque especial com a interpretação de Donna feita pela atriz. Ela foi indicada ao Globo de Ouro pela performance.
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Mais um dos filmes brilhantes nos quais Meryl Streep atuou. O longa-metragem chegou a ser indicado em nove categorias do Oscar, mas a atriz não recebeu indicações. Ela foi indicado ao BAFTA, ao SAG e ao Globo de Ouro.
Meryl Streep, Goldie Hawn e Bruce Willis mostram uma sintonia perfeita para uma trama que mistura horror, comédia e drama. O resultado não poderia ser mais camp. O filme conta a história de uma atriz decadente que fica sabendo de um tratamento de imortalidade, e resolve fazê-lo como uma forma de finalmente superar sua rival. Apesar do trio brilhar em conjunto, Meryl é definitivamente um destaque. Não é de se espantar que o filme tenha sido esnobado, já que a Academia não costuma considerar comédias. Mas a atriz mostrou como é possível mesclar descontração, drama e ainda entregar maestria. O desempenho dela rendeu uma indicação ao Globo de Ouro.
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