Nova aposta do catálogo, Young Royals foi aclamadíssima pelo público e elogiada pela crítica
Isabela Guiduci Publicado em 11/07/2021, às 12h00
Uma série adolescente da Netflix tem chamado atenção do público ao redor do mundo, inclusive dos brasileiros, pela trama, personagens, atores e representatividade LGBTQ+. Young Royals, produção sueca, estreou na última quinta, 1 de julho, e desde então passou dias entre os títulos mais assistidos da plataforma em diversos países.
Muito elogiada pela crítica e aclamadíssima pelo público que assistiu, Young Royals acompanha o príncipe Wilhelm (Edvin Ryding), quem se envolve em um escândalo e, posteriormente, é matriculado em um colégio novo. Lá, vai viver intensas aventuras e até mesmo encontrar um interesse romântico.
Na escola, conhece Simon (Omar Rudberg), um adolescente quem dedica a vida pela luta por justiça social. Ao embarcarem em um relacionamento, porém, o príncipe encontrará dificuldades em conciliar os deveres reais e desfrutar as próprias vontades.
Para quem ainda não conhece Young Royals, listamos cinco motivos para assistir a essa ótima aposta do catálogo da Netflix:
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Padrão da Netflix e aposta certeira, Young Royals atende ao formato de seis episódios de em média 40 minutos cada. Embora a minutagem seja um pouco maior que o comum, a narrativa é leve e sutil, com isso, maratonar a produção é consequência.
Como uma boa série do universo adolescente, a produção sueca aborda sentimentos, amadurecimento, autoconhecimento, questões com pais e temáticas LGBTQ+ de uma forma muito sensível e delicada e é um dos principais acertos da narrativa.
O desempenho de Edvin Ryding e Omar Rudberg enquanto os protagonistas é igualmente emocionante, como a proposta da série sugere. Com uma química fascinante juntos, os dois conseguem envolver o público na narrativa da produção com uma magia divertida, leve e extremamente delicada.
Além disso, Young Royals realmente aposta em adolescentes que se aproximam da realidade. Os personagens têm características da idade, como espinhas, marcas de expressão e rugas, fugindo do padrão irreal de produções teen.
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Uma questão incrível da série é trazer o clichê de histórias de romance - um príncipe conciliando deveres e paixão - para uma romance homoafetivo, e a representatividade LGBTQ+ é, de fato, muito interessante. Ainda, o amor entre os dois personagens não é forçado e tem um desenvolvimento fascinante.
O principal complemento da ótima narrativa é a também excelente trilha sonora da série, que combina muito com a proposta apresentada pela produção e traz de hits adolescentes a músicas de artistas suecos.
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