Após o lançamento dos filmes sobre o Caso Richthofen, o crime brutal voltou aos noticiários brasileiros
Redação Publicado em 27/09/2021, às 16h54
O Caso Richthofen voltou aos noticiários brasileiros na sexta, 24 de setembro, quando o Amazon Prime Video lançou os filmes A Menina Que Matou Os Pais e O Menino Que Matou Meus Pais, responsáveis por narrar, em duas diferentes perspectivas, um dos crimes mais notórios do Brasil.
O catálogo de produções que acompanham outros crimes conhecidos no Brasil, contudo, é ainda maior. Na Netflix, o documentário Elize Matsunaga: Era Uma Vez um Crime, por exemplo, apresenta uma entrevista exclusiva sobre Elize, condenada por assassinar e esquartejar o corpo do marido.
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O assassinato da jovem Eloá Cristina, palco de diversas polêmicas envolvendo a interferência da cobertura midiática, também foi transformado em longa-metragem. No documentário Quem Matou Eloá?, a diretora Lívia Perez aborda o crime enquanto faz uma crítica sobre a espetacularização da violência.
Além do caso Richthofen, retratado nos filmes A Menina Que Matou Os Pais e O Menino Que Matou Meus Pais, a Rolling Stone Brasil separou outros quatro crimes brasileiros que chocaram a sociedade:
Em 29 de março de 2008, Isabella de Oliveira Nardoni, com cinco anos, caiu do 6º andar de um edifício em São Paulo. Após muitas investigações, foi concluído que Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta da criança, respectivamente, jogaram a menina pela janela.
A atriz Daniella Perez, em 1992, trabalhava na novela De Corpo e Alma, da autora Glória Perez, quando foi assassinada por Guilherme de Pádua, ator com quem fazia par romântico na trama, e Paula Thomaz, esposa dele. Segundo investigações o motivo do crime foi a própria participação do então ator na novela.
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Guilherme de Pádua teria assediado Daniella para se beneficiar da amizade em relação à novela. Ao perceber que o seu personagem não apareceria em dois capítulos, acreditou que teria a participação diminuída por influência da atriz, filha da autora Gloria Perez, que teria contado à mãe sobre as investidas. Ao manipular a esposa, arquitetaram o crime juntos.
Marcos Kitano, empresário da Yoki, foi assassinado com um tiro na cabeça e esquartejado pela esposa, Elize Matsunaga, em 19 de maio de 2012. Em depoimento, Elize admitiu que cometeu o crime após descobrir uma relação extraconjugal de seu marido — e a condenação foi de 19 anos, 11 meses e 1 dia de prisão em regime fechado.
Em 17 de outubro de 2008, após dias mantida em cárcere privado pelo ex-namorado Lindemberg Alves Fernandes, Eloá Cristina foi morta em seu apartamento. A adolescente de 15 anos foi vítima de feminicídio após Lindemberg não se conformar com o fim do relacionamento.
O cárcere durou mais de 100 horas é alvo de diversas polêmicas, principalmente pela cobertura midiática abusiva e irresponsável. A jornalista Sônia Abrão, da RedeTV!, por exemplo, entrevistou ao vivo Lindemberg e Eloá por telefone durante o sequestro, intervindo nas negociações e bloqueando a linha com o negociador da polícia.
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