Bella Ramsey, de The Last of Us, diz que neurodivergência a afeta 'massivamente' na atuação

Destaque de produções como Catarina, a Menina Chamada Passarinha (2022), Game of Thrones e The Last of Us, Bella Ramsey revelou como neurodivergência foi bastante responsável pela carreira dela na atuação - e explicou como condição a afeta no trabalho.

Durante entrevista ao The Times, a atriz explicou como a condição a influencia "massivamente" na hora de atuar. "Não sei se seria atriz se não fosse isso. Uma das minhas coisas é que sou muito perspicaz, às vezes muito perspicaz. Fico paralisada porque vejo tudo – levo quatro horas para dar a volta no Tesco," afirmou Ramsey.

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Vale lembrar como, no início de 2023, a artista comentou como recebeu o diagnóstico de neurodivergência durante as filmagens de The Last of Us, um dos principais sucessos da HBO em 2023, após "pensar durante anos" que era assim. "Descobrir isso durante as filmagens deste show foi super especial," disse à Elle.

Bella Ramsey, de The Last of Us, pede 'mais espaço' para artistas não-binários em premiações

Intérprete de Ellie na série de The Last of Us (além de brilhar em Game of Thrones como Lyanna Mormont), Bella Ramsey revelou ser pessoa não-binária e gênero-fluido em janeiro de 2023. Agora, a estrela pediu para a indústria de Hollywood dar "mais espaço" para artistas não-binários em premiações.

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Sobre o próprio gênero, Ramsey explicou como "não ligo para pronomes," e não vê problemas em ser chamada de "ela" ou "ele." Durante entrevista à Vanity Fair, revelou como teve experiência "desconfortável" ao se inscrever ao Emmy 2023, além de citar como existem mais mudanças para que atores não binários se sintam bem-vindos e representados.

"As categorias no momento parecem extremamente generificadas com a linguagem ao redor," afirmou. Além disso, Ramsey comentou como se inscreveu para categoria de atriz. "Não quero que as limitações em termos de linguagem nas categorias sejam uma razão para que atores não-binários, como eu, não possam ser celebrados."

E pode abrir uma conversa sobre como é – desde que eu saiba que não é o ideal, mas também que encontrar alternativas é realmente complexo.

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"Para [pessoas não binárias] ter uma palavra a dizer e fazer parte dessas discussões e conversas, isso é muito importante," continuou Bella Ramsey. "Só espero que haja mais espaço para pessoas não-binárias serem reconhecidas nas categorias [futuras]."