Dia do Fã: 10 artistas revelam as maiores loucuras que já receberam

Cartas imensas, presentes inusitados e até tatuagem de ídolos. Até onde vai a admiração por um ídolo? Neste dia 18 de março, o Dia do Fã, a Rolling Stone Brasil  conversou com 10 artistas para saber qual foi a maior loucura que um fã já fez para ganhar sua atenção.

Manu Gavassi, Luísa Sonza, Vitor Kley, Di Ferrero, Any Gabriely e outros nomes nos responderam e as histórias não decepcionam: pense em fazer longas viagens para ver um show, nomear estrelas (do céu) com nome de artistas e até montar um acampamento montado na frente da casa dos astros. Houve até quem recebesse uma homenagem trocada, no melhor estilo "é fã ou hater?"

Confira abaixo, os melhores depoimentos:

Na porta de casa
Quando a galera dormia na minha casa, dormia na garagem, dormia na frente da minha casa, acampava... aconteceu de eu olhar a rua um dia, da minha janela, e estar escrito assim, gigante, "Di" em tinta branca na rua. Pensei "O que que tá acontecendo?"
(Di Ferrero)

Ídolo errado
Teve uma loucura que foi comigo, mas não era pra ter sido. Uma vez cheguei em um aeroporto e uma mulher tinha escrito um pergaminho para mim. Não era nem uma carta: ela abria assim e o bagulho ia descendo, descendo... Eu pensei "caraca, velho, a primeira grande carta que eu tenho na minha vida, que foda!" E aí eu comecei a ler. Fui lendo, fui lendo e percebi que não parecia estar relacionado a mim. Aquilo tinham coisas diferentes. Quando cheguei no fim da carta, era pro Pê Lanza do Restart. A mina achou que era eu [risos]. Juro por Deus, tava escrito "Pê Lanza, eu te amo tanto!", pensei "cara, a mina escreveu pro Pê Lanza e achou que era eu".
(Vítor Kley)

Marcado na pele
A maior loucura foi no início, quando a galera começou a fazer tatuagem minha. Hoje em dia muita gente tem. Às vezes fico até chocada. É bizarra a quantidade de gente que faz tatuagem, mas nas primeiras vezes que a galera tatuou minha cara desse tamanho na perna, eu pensei "gente..." Eu não faria uma tatuagem minha naquela época e a galera fez. Fiquei tipo "uou!"
(Luísa Sonza)

É fã ou hater?
Eu tava nas Filipinas e veio uma menina que aparentemente amava meu cabelo. Eu tava num Meet and Greet com todo mundo junto. E ela saiu num pinote, correndo muito rápido pra tenda de foto, pegou meu cabelo, e gritou "eu amo seu cabelo". Ela pegava meu cabelo e sacudia minha cabeça. "Eu amo seu cabelo". E eu, tipo: "alguém me ajuda!"
(Any Gabrielly, do Now United)

Escrito nas estrelas
Meus fãs são extremamente respeitosos, educados - mais educados que eu. Eles me dão estrelas! Metade do céu é meu, tá? [risos] Metade do céu é meu, ou essa coisa de [nomear] estrela é uma grande farsa, porque a quantidade de estrela que eu tenho no céu com o meu nome... vocês tão aí, de bobeira, olhando para o céu, vocês tão olhando pra Manu Gavassi e nem sabem.
(Manu Gavassi)

Don't touch, it's art
A gente tava fazendo um show em um evento do McDonald's. Quando descemos, a galera começou a abraçar a gente. Até aí, massa! Em algum momento um fã atrás de mim "apalpou-me" [faz o gesto de apalpar] e eu fiquei surpreso, sem saber o que fazer. Só dei tchau pra galera e saí de lá.
(Fepa, d'O Grilo)

Falha de segurança
Uma vez eu tava no palco, cantando, e aí do nada uma menina subiu correndo e me abraçou. Os seguranças vieram pegar ela e eu falei "não, pelo amor de deus, deixa ela aqui abraçada comigo". Foi aí que eu percebi que eu tinha fãs.
(Agnes Nunes)

Milhas e milhas
Teve uma vez que fui fazer um show em algum shopping longe. E aí a menina chegou e disse "ah, eu viajei duas horas pra chegar aqui". E não lembro de onde ela era, mas eu ia fazer um show dois dias depois na cidade dela. E fui. Acabei a encontrando dois dias depois no outro lugar.
(Gabi Saraceni)

"Puxado..."
Primeira loucura foi uma tatuagem que um fã fez. Acho que hoje ele já cobriu [risos]. Mas ele ainda é meu fã. Era uma tatuagem assim: "Priscilla Alcântara". Não era nem uma letra de música. Eu tenho uma letra de música da Beyoncé, porque sou fã. Mas aquela era meu nome na caligrafia do meu álbum da época. Puxado... Claro que falei que adorei, mas achei uma loucura! [risos] Hoje ele continua muito meu amigo esse meu fã, mas acho que ele cobriu meu nome.
(Priscilla Alcântara)

Perigo: fãs
Quando a gente foi pro Pará e foi parar para almoçar em um ônibus por lá. Ficamos uma hora e na hora de ir embora tinha muita gente do lado querendo me ver. Eu falei "oxe, o que é isso?" Outra vez aconteceu parecido, muita gente em volta do ônibus, e achamos que era algo perigoso, mas não: era uma turma querendo tirar foto. Eles falavam "bora, bora, gente, bora tirar foto, a gente tá aqui pra lhe ver".
(João Gomes)

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