CEO da Disney, Bob Chapek se pronunciou sobre carta dos funcionários da Pixar que alega que estúdio censurava cenas entre personagens LGBTQ+
Redação Publicado em 12/03/2022, às 12h00
CEO da Disney, Bob Chapek se desculpou com funcionários da Pixar após carta que afirmava que o estúdio censurava cenas entre personagens LGBTQ+. O texto, publicado pela Variety, também criticava as doações da Disney para o projeto de lei “Don’t Say Gay,” que proíbe as discussões sobre identidade de gênero em escolas norte-americanas. As informações são d’O Globo.
“Falar com vocês, ler suas mensagens e me encontrar com vocês me ajudou a entender melhor o quão doloroso foi nosso silêncio,” afirmou Chapek. CEO agradeceu aos funcionários da Pixar por expressarem “sua dor, frustração e tristeza” em relação ao projeto de lei e admitiu que não demonstrou o apoio que deveria.
“Está claro que esta não é apenas uma questão sobre um projeto de lei na Flórida, mas mais um desafio aos direitos humanos básicos. Vocês precisavam de mim para ser um aliado mais forte na luta por direitos iguais e eu lhes decepcionei. Sinto muito,” completou.
O projeto “Don’t Say Gay,” recentemente aprovado no estado da Flórida, Estados Unidos, tem objetivo de proibir que escolas e professores reconheçam pessoas LGBTQ+, além de impor que alunos queer que escondam a identidade de gênero de professores sejam expostos para pais ou responsáveis, tirando a escolha de falar sobre isso apenas quando se sentirem confortáveis.
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Chapek afirmou que a Disney está “pausando todas as doações políticas no estado da Flórida até esta revisão.” “Estamos trabalhando duro para criar uma nova estrutura para nossas doações políticas que garantirão que nossa defesa reflita melhor nossos valores,” disse.
CEO também que está “comprometido” com o progresso da empresa nas próximas semanas e que sabe que “há muito trabalho a ser feito.” Além disso, Chapek revelou que está “aumentando seu apoio a grupos de defesa para combater legislação semelhante em outros estados” e usará a influência Disney para “promover o bem” com histórias inclusivas.
“Realmente acredito que somos uma empresa infinitamente melhor e mais forte por causa de nossa comunidade LGBTQ+. Errei o alvo neste caso, mas sou um aliado com o qual vocês podem contar — e serei um defensor declarado da proteção, visibilidade e oportunidade que vocês merecerem,” concluiu.
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