Apesar de manter a essência da série de original, algumas coisas no reboot de Gossip Girl não fazem o menor sentido
Mariana Rodrigues (sob supervisão de Yolanda Reis) Publicado em 11/10/2021, às 18h40
O reboot de Gossip Girl (2021) trouxe novos personagens, cenários e histórias, mas a essência da série original se manteve a mesma. No entanto, nem todas as mudanças da trama foram bem recebidas pelos fãs.
A versão de 2007 acompanhava os adolescentes da elite nova-iorquina que eram alvo de um blog de fofocas. Anos depois, o site foi revivido, dessa vez no formato de uma conta do Instagram que acompanha o dia a dia de uma nova geração de jovens.
Apesar de um enredo envolvente, excelentes atores e figurinos incríveis, alguns elementos ainda parecem não se encaixar na série. Pensando nisso, confira cinco coisas sobre o reboot de Gossip Girl que não fazem sentido, de acordo com Screen Rant.
Diferente da série original, o reboot mostrou logo no primeiro episódio quem estava por trás da Gossip Girl. No entanto, o fato de um grupo de professores espalhar fofocas sobre os alunos para discipliná-los não faz nenhum sentido. Além disso, o mistério da identidade da Gossip Girl foi um dos responsáveis pelo sucesso da primeira versão. Revelar o maior segredo da trama no início quebra um pouco da expectativa em relação ao futuro do programa.
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Gossip Girl se passa em um mundo pós-pandêmico, em que o uso de máscaras e preocupação com isolamento social são coisas do passado. Na verdade, essa situação quase não é mencionada durante a série, o que torna completamente irrelevante trazer o assunto à tona se ele não é discutido. O reboot poderia facilmente ser ambientado em um cenário onde a pandemia nunca aconteceu.
Quando a série original foi ao ar, grande parte das redes sociais ainda não existiam ou não tinham se tornado populares. Por isso, a ideia de alguém vigiando cada passo de outras pessoas e divulgando tudo em um blog parecia tão interessante. Agora com Instagram, Twitter, Facebook e outras plataformas, qualquer um pode compartilhar essas informações a qualquer momento, tornando a função da Gossip Girl praticamente inútil.
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Assim como na versão anterior, os protagonistas são extremamente ricos e privilegiados — e o programa faz questão de deixar isso evidente mostrando a vida badalada e cheia de luxo dos jovens. No entanto, ao colocar os personagens protestando por situações como falta de moradia enquanto vivem em coberturas no bairro mais caro de Nova York não faz o menor sentido. Isso torna o protesto algo banal e até mesmo hipócrita.
Muitas séries adolescentes usam atores mais velhos para interpretar personagens mais novos, como é o caso de Whitney Peak, quem faz Zoya no reboot de Gossip Girl. O problema, no entanto, não é a aparência dela e sim os comportamentos de Zoya que estão distantes de alguém com 14 anos. Ela tem posicionamentos muito fortes, se veste como alguém de 20 e poucos anos e apresenta um nível de maturidade muito maior que outros personagens mais velhos — algo muito difícil de acontecer com alguém tão novo na vida real.
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