Milly Alcock teve destaque mundial com o papel de Rhaenyra Targaryen em House of the Dragon
Redação Publicado em 19/09/2022, às 08h56
Milly Alcock, intérprete da versão jovem de Rhaenyra Targaryen em House of the Dragon, comentou a experiência com a fama após ser uma das estrelas da série - e revelou como detesta a sensação de ser famosa. Até o momento, esse é o principal trabalho da carreira da atriz.
Após construir uma carreira principalmente em dramas australianos, a ascensão de Alcock à fama mundial veio com o spin-off de Game of Thrones. Durante entrevista à Nylon, a atriz foi questionada sobre ser protagonista de uma série popular com uma base de fãs espalhada pelo mundo.
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"É como um trabalho de meio período, na verdade. Não sei," afirmou na conversa. "Tento não olhar para isso e não me envolver com isso porque não me beneficia. Isso só me deixa incrivelmente ansiosa. Ver meu rosto constantemente é cansativo. Ninguém deveria ter que fazer isso."
"É uma me***, cara. Não sei como as socialites do mundo podem fazer isso. Isso meio que me tira da parede. É um espaço incrivelmente difícil de navegar," finalizou Milly Alcock na entrevista concedida à Nylon.
Dragons do not fear blood. pic.twitter.com/bW6jRq9Z4D
— House of the Dragon (@HouseofDragon) September 5, 2022
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Na primeira metade de House of the Dragon, spin-off de Game of Thrones, o público pôde ver o início da deterioração da amizade entre Rhaenyra Targaryen, interpretada por Milly Alcock, e Alicent Hightower, vivida por Emily Carey. Porém, elas começaram a entrar em conflitos - e diversos fãs passaram a tomar lados e compará-las (tanto as personagens quanto as atrizes). Agora, Alcock criticou essa recepção de parte dos espectadores.
Durante entrevista ao Nylon, a atriz discutiu a relação entre Rhaenyra e Alicent e como a misoginia no mundo de Westeros é a culpada pela briga delas. "Estava tudo meio que escrito na página, e Emily [Carey] e eu entendemos muito rapidamente o que esse relacionamento significava, e realmente precisávamos mostrar seu amor incondicional uma pela outra," afirmou.
Especialmente nos primeiros episódios – para que, quando o fim dessa amizade inevitavelmente acontecer, o público se importe.
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"Porque a ironia que encontrei sobre o lançamento da série é: House of the Dragon destaca, sim, o patriarcado, sim, a misoginia, mas também a misoginia internalizada na qual essas duas mulheres são forçadas a enfrentar," continuou Milly Alcock. "Elas são forçadas a entrar em conflito umas com as outras pelas escolhas dos homens."
Mas o que eu achei bem hilário é como a base de fãs também está colocando as atrizes, a jovem Alicent e a jovem Rhaenyra em desacordo entre si, e escolhendo quem é melhor, também por decisão da maioria dos homens. Então eu acho que é realmente apenas irônico.
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