Assim como o Flow Podcast no Brasil, Joe Rogan foi criticado por chamar pessoas polêmicas no programa, como teóricos da conspiração
Redação Publicado em 06/07/2022, às 12h57
cJoe Rogan, responsável por criar o podcast The Joe Rogan Experience, entrou em diversas polêmicas por chamar pessoas racistas e teóricas da conspiração, por exemplo, mas o apresentador se recusou a entrevistar Donald Trump. Vale lembrar como o formato do programa inspirou outros brasileiros, como o Flow Podcast, o qual passou por polêmicas semelhantes.
Segundo informações do Consequence, durante aparição no The Lex Fridman Podcast, Rogan revelou como recusou a entrevistar o ex-presidente dos Estados Unidos em diversas ocasiões. O apresentador falou bastante sobre a "divisão" política no país e a crença de que a pandemia de covid-19 derramou "gasolina nesse fogo já ardente de conflito entre as várias facções de pensamento."
"Já é um momento estranho, pós-Trump. A era Trump também será uma das épocas mais estranhas quando as pessoas olharem para trás historicamente sobre a divisão neste país," continuou. "Ele é uma figura tão polarizadora, que tantas pessoas sentiram que poderiam abandonar a própria ética, moral e princípios apenas para atacá-lo e a qualquer um que o apoie porque ele é uma ameaça existencial à própria democracia."
A propósito, não sou um apoiador de Trump de forma alguma. Não quero ajudá-lo. Não estou interessado em ajudá-lo.
Em outro momento da entrevista, o apresentador Lex Fridman opinou como Joe Rogan conversará com Donald Trump no podcast, porque outras pessoas controversas e polêmicas já participaram do The Joe Rogan Experience. Fridman citou o exemplo de Kanye West, com quem Rogan teve "ótima conversa."
"Sim, mas Kanye é um artista," respondeu. "Kanye estando bem, ou não, não muda o curso do nosso país."
Bruno Aiub, influenciador conhecido como Monark, foi desligado do Flow Podcast nesta terça, 8 de fevereiro, após defender a existência de um partido nazista reconhecido por lei no Brasil. O anúncio foi feito pelas redes sociais do programa.
"O Flow Podcast surgiu de um sentimento de liberdade, pluralidade e transparência. Com isso, carregamos a responsabilidade de nos conectar com milhões de pessoas e é inevitável que grandes decisões exijam grandes responsabilidades. Reforçamos o nosso comprometimento com a Democracia e Direitos Humanos, portanto, o episódio 545 foi tirado do ar. Comunicamos também a decisão que, a partir deste momento, o youtuber Bruno Aiub @Monark está desligado dos Estúdios Flow,” diz a nota oficial.
Monark defendeu a existência de um partido nazista dentro da lei durante transmissão ao vivo na segunda, 7. No programa, os deputados federais Kim Kataguiri (Podemos) e Tabata Amaral (PSB) eram os entrevistados.
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"A esquerda radical tem muito mais espaço que a direita radical, na minha opinião. As duas tinham que ter espaço, na minha opinião [...] Eu acho que o nazista tinha que ter o partido nazista reconhecido pela lei,” afirmou Monark. Logo, Tabata rebateu a fala, dizendo que a "liberdade de expressão termina onde a sua expressão coloca em risco a vida do outro.”
Após a repercussão negativa, Monark publicou um vídeo de oito minutos dizendo que abomina o nazismo e que sua fala foi tirada de contexto. Além disso, revelou estar bêbado durante o programa e pediu perdão à comunidade judaica.
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