Lançada em 1º de janeiro, a trama de Kaleidoscope já deu o que falar por não ser linear — mas será que ela foi inspirada em algo que realmente aconteceu?
Redação Publicado em 06/01/2023, às 19h00
Desde que foi lançada pela Netflix no primeiro dia de 2023, a série Kaleidoscope tem chamado bastante atenção dos curiosos e dos amantes de mistério. Isso porque, não linear, a trama pode ser vista de mais de 40 mil formas diferentes. Mas será que a história contada pela curiosa produção é real?
Estrelada por Giancarlo Esposito, Paz Vega, Rufus Sewell, entre outros, Kaleidoscope narra os 24 anos anteriores e os 6 meses posteriores a um roubo milionário. Para isso, a série "adota uma abordagem não linear”, garantindo que o público solucione os mistérios da forma e na ordem que quiser.
Diante das muitas formas que a série pode ser acompanhada, então, surgiu uma dúvida: os fatos retratados em Kaleidoscope são baseados em fatos reais? Segundo a própria Netflix, via People, a produção criada por Eric Garcia foi "vagamente inspirada na história real em que 70 bilhões de dólares em títulos desapareceram no centro de Manhattan durante o furacão Sandy, em 2012". Ainda assim, é importante pontuar que os personagens envolvidos na trama são totalmente fictícios.
"É vagamente baseado em algo que pode ter acontecido", explicou o criador da trama, durante o festival Tudum, da Netflix. "Depois do furacão Sandy, 70 bilhões de dólares em títulos foram inundados no porão do DTCC, que é um grande esforço de compensação que pertence a um grupo de grandes bancos. Na minha opinião, eu pensei, 'Bem, isso é um perfeito encobrimento de um assalto!'."
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Na época, o New York Post fez uma reportagem sobre o ocorrido, deixando claro que o furacão Sandy inundou um cofre subterrâneo de quase mil metros quadrados. Nesse sentido, “1,3 milhão de títulos e certificados de ações - incluindo títulos ao portador que funcionam como dinheiro" teriam sido destruídos.
Classificado pela publicação como "o maior mistério de Wall Street", o caso terminou em mistério, uma vez que nunca foi revelado o valor exato dos itens guardados no cofre na época. Fora uma fonte do jornal quem afirmou que "US $ 70 bilhões em títulos ao portador estavam em perigo", mas, ainda de acordo com a People, não se sabe exatamente o que aconteceu com tais títulos após o furacão.
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