Morgan Freeman é criticado pela abertura da Copa do Mundo: 'Apoia opressão'

Morgan Freeman foi um dos artistas convidados a participar da abertura da Copa do Mundo de futebol, cuja edição de 2022 acontece no Catar, no último domingo, 20. Porém, ele foi bastante criticado na internet por participar do evento em um país que priva mulheres e pessoas LGBTQ+ de direitos básicos, por exemplo. As informações são do NME.

Na abertura do torneio, o ator narrou um texto que falava sobre a importância do esporte como ferramenta social. "Nós nos reunimos aqui como uma grande tribo e a Terra é a tenda na qual todos vivemos. O futebol abrange o mundo, une as nações em seu amor pelo belo jogo. O que une as nações também une as comunidades," disse. "Todos nós temos uma história sobre o futebol e como ele nos uniu e esta terra tem uma história muito própria."

+++LEIA MAIS: Copa do Mundo 2022: patrocinadores respondem a críticas por apoio a evento em país anti-LGBTQIA+

Além disso, o ator também conversou com Ghanim Al-Muftah, influenciador catariano de 20 anos e embaixador da Copa do Mundo, quem nasceu com síndrome de regressão caudal, responsável por prejudicar o desenvolvimento da parte de baixo do corpo.

Após a transmissão da abertura, Morgan Freeman passou a ser um assunto bastante falado e, por consequência, criticado na internet. "Para um homem que interpretou Nelson Mandela – quem conhecia melhor do que ninguém o impacto e a importância do isolamento em um país e seu sucesso no terreno para mudar a política dessa nação – é tão decepcionante vê-lo pegar o dinheiro e apoiar um regime opressor," escreveu um internauta.

+++LEIA MAIS: Copa do Mundo 2022: Onde assistir jogos no streaming

Outra pessoa chamou o artista de "vendido," enquanto outra, em referência às mortes de operários nas construções dos estádios da Copa, escreveu no Twitter: "Espero que o dinheiro do sangue catariano tenha valido a pena para você se vender. Vergonhoso."