Mulher-Hulk: Como série repete erro de continuidade do MCU?

Vingadores: Ultimato (2019) levou diversos filmes e séries da Fase 4 do MCU a cometerem erros de continuidade. Mulher-Hulk, estreante do mês no Disney+, não ficou de fora dessa, como apontado pelo Screen Rant.

Após ações de Thanos com a manopla em Vingadores: Guerra Infinita (2018), o segundo filme da Saga do Infinito precisou avançar cinco anos no tempo. As pessoas que haviam desaparecido, então, retornaram com ajuda dos Vingadores. O salto temporal, no entanto, fez com que todos os projetos pós-Ultimato estivessem situados cinco anos a frente do tempo presente.

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Como Kevin Feige explicou após erros de continuidade anteriores a Capitão América: Guerra Civil (2016), todos os longas do estúdio se passam em seu ano de lançamento, a não ser que o oposto seja mencionado. Após Ultimato, o cenário mudou e isso pode confundir a cabeça dos roteiristas.

Os primeiros furos aconteceram em Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis (2021), com diversas referências a vida pessoal dos personagens que fariam mais sentido se tivessem acontecido no ano de lançamento do filme.

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Em Mulher-Hulk, Bruce Banner afirma possuir 15 anos de experiência como o Hulk. No entanto, este número deveria ser 20 - ainda mais considerando que o personagem viveu os cinco anos entre os filmes dos Vingadores, pois não desapareceu com o estalo de Thanos.

Por que origem de Mulher-Hulk é diferente na série?

Segundo Jessica Gao, roteirista, a decisão partiu tanto dos executivos como da sala de roteiristas. A origem original também seria violenta demais para o tipo de série que a companhia pretendia apresentar ao público.

Walters apareceu nos quadrinhos pela primeira vez em 1979. Ela é filha de um delegado de polícia de Los Angeles, Estados Unidos, inimigo de Nicholas Trask - um chefe do crime. Em armadilha feita para o pai, Jen foi baleada. Para sobreviver, recebeu transfusão de Bruce, o que a transforma na Mulher-Hulk.

"Teríamos que escrever todo o contexto, não poderíamos apenas largar isso. Realmente queríamos seguir, sem gastar meia hora explicando os motivos disso acontecer. A parte interessante é assistir essa mulher lidar com tudo isso, tentar processar," argumentou Gao.