O diferente formato que The Boys teria antes de se tornar série

Disponível no Amazon Prime Video, The Boys se estabeleceu como uma das séries mais populares dos últimos anos. No total, a obra baseada na HQ homônima de Garth Ennis e Darick Robertson conta com quatro temporadas lançadas, já possui seus spin-offs e deixou personagens como Billy Bruto e o Capitão Pátria conhecidos em todo o planeta.

Não sabemos ainda se existem planos de levar o universo da série para as telonas, assim como já ocorreu com outros shows de renome. Mas se dependesse da vontade dos responsáveis pela adaptação, The Boys teria se tornado, na realidade, uma trilogia de filmes.

A curiosidade foi revelada pela Rolling Stone EUA, em uma reportagem focada na estreia da quarta temporada. A história começou quando o ator e produtor Seth Rogen e seu parceiro criativo Evan Goldberg compraram juntos a primeira edição da HQ da franquia — exatamente no dia de seu lançamento, em outubro de 2006.

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Rogen afirmou que tanto ele quanto Goldberg, logo de cara, gostaram do que viram. Foi aí que os dois tentaram convencer a Sony a adaptar o quadrinho para as telonas. Eles disseram:

Rogen: Nós pensamos (ao ler a HQ): p*ta m*rda, isso é insano’. Naquela semana, fomos até a Sony e dissemos: ‘caras, vocês têm que fazer isso’.

Goldberg: E eles já disseram: ‘nós vamos, com outras pessoas’.”

The Boys, Sony e a trilogia de filmes

A Sony realmente chegou a adquirir os direitos para adaptar as HQs em filmes. Todavia, durante uma década, o projeto não engrenou.

O diretor Adam McKay, inclusive, teve a ideia de adaptar The Boys em uma trilogia de filmes. Chegou ao ponto de ter um roteiro finalizado e uma demo de como seriam algumas cenas.

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Entretanto, a ideia não seguiu para frente. Os direitos retornaram para as mãos de Rogen, Goldberg e também Eric Kripke, o grande responsável pelo seriado.

A opinião do criador

Para o próprio Darick Robertson, foi melhor ver sua obra se tornando uma série em vez de uma trilogia de filmes. Em sua opinião, as HQs não se tornaram uma saga de longas-metragens simplesmente porque “se tratava de 2008 e não 2018”.

Colaborou: Augusto Ikeda.