Martin Mobarak teria queimado a pintura para promover os NFT's das pinturas de Frida Kahlo
Redação Publicado em 29/09/2022, às 13h40
Martin Mobarak, fundador da empresa Frida.NFT, que vende token não fungíveis - reproduções 3D de objetos no ambiente virtual - das obras de Frida Kahlo, passou a ser investigado pelas autoridades após publicar um vídeo no YouTube queimando uma das obras de Frida.
Mobarak teria destruído a versão original de "Fantasmones Siniestros" como uma forma de promover as 10.000 peças em NFT disponíveis em seu site, "única conexão autêntica" do público com o quadro. A obra de arte estaria avaliada em US$ 10 milhões (cerca de R$ 54 milhões na cotação atual).
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Segundo o empresário, a obra da artista mexicana teria sido "eternizada" na forma dos NFTs que está vendendo, e que a destruição de sua obra foi um ato de "revolução" que ajudará "a resolver alguns dos maiores problemas mundiais em homenagem a ela".
No evento, sediado em Miami em julho deste ano, o empresário afirmou que o lucro pelas cópias em NFT de "Fantasmones Siniestros" será direcionado para o Palácio de Belas Artes, o Museu Frida Kahlo e várias organizações não governamentais dedicadas aos cuidados médicos infantis.
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O Instituto Nacional de Belas Artes do México, contudo, não viu de forma positiva a queima da arte, considerada um "tesouro nacional" no país. Em nota ao NY Post, o instituto comentou sobre o caso e esclareceu que o Palácio de Belas Artes, que serviu como espaço para o funeral de Frida, ainda não recebeu nenhuma doação de Mobarak ou de sua empresa.
No México, a destruição deliberada de monumentos artísticos constitui um crime segundo as leis federais que protegem monumentos e zonas arqueológicos, artísticos ou históricos.
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Assista ao vídeo de "Fantasmones Siniestros" sendo destruída pelo empresário norte-americano Martin Mobarak. Confira:
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