Paixão de Michael B. Jordan por animes e mangás ficou mais clara com Creed 3
Redação Publicado em 08/03/2023, às 11h59
Nos últimos anos, Michael B. Jordan se mostrou grande otaku (termo usado para pessoas que gostam bastante de animes e mangás), e teve grade influência desse tipo de arte em Creed 3, primeiro filme que dirigiu. Agora, o ator revelou quais obras são ótimas para você conhecer melhor esse mundo da melhor maneira possível.
Durante coletiva de imprensa para promover Creed 3, lançado em 2 de março de 2023 nos cinemas brasileiros, Jordan revelou em entrevista à BBC Radio 1, quais animes recomendaria para pessoas que querem começar a assistir anime. Todas as produções citadas pelo artista são famosas e renomadas por boa parte dos otakus.
One Piece, Dragon Ball Z, Naruto, Bleach, Hunter x Hunter. Esses são cinco animes iniciais muito bons.
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Michael B. Jordan interpretou o vilão Erik Killmonger pela primeira vez em 2018, no sucesso Pantera Negra, da Marvel. Agora, com outro longa da franquia já lançado, o ator revelou que o complexo papel extrapolou o profissional e acabou impactando sua vida pessoal (via Variety).
A revelação foi feita em recente entrevista à Rolling Stone EUA, ocasião em que Michael B. Jordan falou sobre alguns dos maiores desafios de sua carreira. Prestes a lançar Creed III (filme que chega ao Brasil já em março), o ator se emocionou ao falar de Killmonger.
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Acontece que, segundo pontuado pelo jornalista Carvell Wallace, o vilão de Pantera Negra é aquele tipo de papel que faz o ator enfrentar questões que não consegue encarar na vida real. Nesse caso, Killmonger é um homem negro tão frustrado com os séculos de opressão sofridos por seus semelhantes, que está disposto a destruir sua própria ancestralidade.
E foi exatamente diante dessa reflexão que Michael B. Jordan ponderou sobre o peso do personagem, afirmando que teve dificuldade até mesmo com “querer o amor” de sua família após o projeto. Durante sua fala, o ator ficou emocionado e chegou a derramar algumas lágrimas.
Killmonger me permitiu acessar a dor. E a frustração sem remorso que tive. Mas então, obviamente, há uma tristeza que vem junto com isso. Mergulhei nisso por muito mais tempo do que esperava. Então saindo desse [papel] era difícil querer amor. Porque durante as filmagens eu me afastei da família, dos meus filhos, e de tudo que Killmonger nunca teve”, revelou.
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Muito deste distanciamento aconteceu porque, além de uma ferramenta para entrar no papel, também era necessário no contexto do estúdio em que Michael trabalhava. Conhecida como uma das empresas que mais cria mistérios em torno de suas produções, a Marvel costuma exigir que seus funcionários — incluindo os atores — não compartilhem informações dos filmes, nem mesmo para suas famílias.
“Eu tive que mentir para minha família. Eu tive que mentir para todo mundo...”, lembrou Michael em entrevista ao Extra. “Quando você está lidando com a Marvel, você conhece a rotina. Então você só precisa, você sabe, negar, negar, negar, negar, negar até o fim.”
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