- Joseph Quinn como Eddie Munson (Foto: Divulgação / Netflix) e Damien Echols (Foto: Stephen Lovekin / Equipe)

Stranger Things: Escritor que inspirou Eddie celebra personagem: ‘Tremendamente honrado’

Damien Echols, o "Eddie da vida real," revelou como se sentiu ao saber da história de Stranger Things

Redação Publicado em 19/07/2022, às 16h12

[Atenção: Contém spoilers de Stranger Things]

Netflix confirmou que se inspirou em uma história real para criar o personagem de Eddie Munson (Joseph Quinn) e parte da trama da quarta temporada de Stranger Things (2016). Agora, o escritor no qual o personagem foi baseado se pronunciou no Twitter sobre a série.

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Em Stranger Things, Eddie é o líder do grupo de RPG Hellfire Clube. Quando os assassinatos de jovens começam a assombrar Hawkins, ele é visto como principal suspeito por presenciar uma das mortes e fugir em seguida. A cidade descreve o grupo de RPG como um culto satânico e começa a investigar Eddie e os outros integrantes.

Segundo @NetflixGeeked, uma das contas oficiais da Netflix no Twitter, Eddie foi vagamente inspirado em Damien Echols, escritor e artista que é um dos personagens do documentário O Paraíso Perdido: Assassinatos de Crianças em Robin Hood Hill, lançado em 1996.

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Echols e amigos faziam parte de Gryphons & Gargoyles, grupo de RPG da cidade West Memphis, Tennessee. Eles foram culpados pelo assassinato de três meninos, mesmo com álibis sólidos sem provas concretas. O grupo foi associado a satanismo - e por isso teriam cometido os crimes.

Echols foi condenado à pena de morte, enquanto dois amigos e integrantes do Gryphons & Gargoyles receberam prisão perpétua na época. Pela falta de provas para condená-los, diversas celebridades - entre elas Johnny Depp, Eddie Vedder e Peter Jackson - dos Estados Unidos protestaram contra a decisão da justiça e passaram a defender o grupo.

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Pela forte pressão popular e falta de provas concretas, Echols e Gryphons & Gargoyles conseguiram a paralisação da execução penal. Eles só foram libertos do sistema carcerário estadunidense após 18 anos de reclusão.

Em resposta a um seguidor no Twitter, Echols finalmente falou sobre a série e como se sente honrado pela homenagem: “Caso alguém esteja se perguntando, fiquei tremendamente honrado com isso. Eu aprecio muito todos os novos olhos e corações que trouxe para nossa luta. Eu estava assistindo às 3 da manhã, e quando ouvi os primeiros acordes de ‘Master of Puppets,’ meu coração explodiu.”

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In case anyone else is wondering, I was tremendously honored by it. And I greatly appreciate all the new eyes and hearts it has brought to our fight.
I was watching it at 3 am in the morning, and when I heard the very first chords from Master of Puppets, my heart exploded. https://t.co/zHmq2vQhoW

— Damien Echols (@damienechols) July 16, 2022

Em 2010, a investigação de Echols foi reaberta e refizeram exames de DNA com equipamentos novos e modernos, que apontaram a inocência dele e dos amigos. Desde então, o artista escreveu o livro Vida Após a Morte (2012) conta toda história de vida dele, desde infância até experiência na cadeia.

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