Mombojó
Pedro Henrique Araújo Publicado em 12/04/2013, às 14h04 - Atualizado às 14h07
Banda regrava repertório em tempo de celebração
O quarto trabalho do grupo pernambucano Mombojó é uma grande celebração. A liberdade dada aos aniversariantes foi colocada em prática em todas as faixas do álbum, gravado ao vivo, como se fosse um show. De cara, os rapazes chamaram amigos e conterrâneos. Cannibal (Devotos) deixou ainda mais pesado o refrão e os versos de Tom Zé em “Realismo Convincente”. Na faixa seguinte, “Estático”, a contribuição fica com China. Vitor Araújo frita as teclas do piano em uma versão de nove minutos para “Baú”. Igor Medeiros, um dos produtores do elogiado Nada de Novo, a estreia, de 2004, toca sintetizador em “Faaca” e a Nação Zumbi, sim, inteira, divide o estúdio em “Justamente”. Ao todo foram quatro canções do primeiro álbum, três do segundo, Homem-Espuma (2006), duas do terceiro, Amigo do Tempo (2010), e a inédita “Procure Saber”. O resultado, lançado também em vinil e pela internet, é solto, leve e sem pretensões. A ideia de refazer as músicas e não simplesmente montar uma coletânea já causa uma boa impressão. São as mesmas canções, os mesmos acordes. Mas anos depois de terem registrado estas faixas, os músicos soam mais seguros e certeiros, provando que cresceram musicalmente.
Fonte: Som Livre
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