Rush
Rob Sheffield Publicado em 14/02/2013, às 13h01 - Atualizado às 13h03
Álbum que colocou trio no mapa ganha nova edição
O Rush, é desde sempre uma das bandas que mais suscitam discussão. É sempre válido discutir sobre 2112, a ópera rock que os tornou astros em 1976. O trio gravou álbuns mais populares e mais sucintos, mas 2112, que agora chega em edição expandida, é o trabalho mais grandioso e extremo, aquele que definiu a marca registrada do Rush. 2112 conta uma história: na sociedade futurista de Megadon, onde a música é proibida, um garoto encontra uma guitarra. Ele aprende a tocar e, assim, é considerado um fora da lei pelos sacerdotes dos templos de Syrinx. Será que ele conseguirá reviver o espírito ancestral da música? A sonoridade é abrasiva, completando a temática criada pelo baterista e letrista Neal Peart. As marcações urgentes e o tempo frenético impostos por Peart e o grasnido apocalíptico de Geddy Lee evitam que a música seja apenas pano de fundo. Ninguém vai querer transformar este disco em um show da Broadway. 2112 foi feito para ser ouvido alto, com fone de ouvido, no final da noite, olhando para a parede e imaginando se sua vida vai acabar em alguma masmorra de Megadon. O opus do Rush segue como uma bíblia para jovens confusos, sonhando com um mundo melhor, mas incapazes de desistir do que estão vivendo. A nova edição tem três faixas ao vivo e um livro digital.
Fonte: Universal
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