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Slash

Redação Publicado em 06/05/2010, às 04h43 - Atualizado às 13h10

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Em primeiro disco solo, guitarrista Slash se cerca de convidados famosos

Depois de sofrer nas mãos de Axl Rose e Scott Weiland, Slash está livre. Para celebrar, ele optou por não selecionar um só vocalista para seu disco solo. Aqui, cada música tem um cantor diferente – bem diferente. Só que – sem a pressão externa – o guitarrista se esconde. É assim: quando toca acompanhado de Ian Astbury, em “Ghost”, soa como um Cult turbinado. Ao lado de Ozzy Osbourne, na genérica “Crucify the Dead”, não passa de um luxuoso músico de apoio. A situação piora quando o convidado é menos talentoso. Myles Kennedy (do Alter Bridge) não consegue deixar nenhuma das canções que canta, “Back from Cali” e “Starlight”, marcantes – ambas dão um gosto amargo de pop rock FM ao CD. Os esforçados se saem melhor, mas não salvam o disco. Iggy Pop sustenta “We’re All Gonna Die”, mesmo com a letra infantiloide sobre “mijar no chão”. Andrew Stockdale (Wolfmother) emula o melhor do metal do começo dos anos 70 na vigorosa “By the Sword”. Até Fergie – fã declarada de Axl – puxa Slash para cima em “Beautiful Dangerous”. Com tantos convidados – fora os cantores, Slash ainda tem Dave Grohl, Flea e os ex-Guns Steve Adler, Izzy Stradlin, Duff McKagan e Josh Freese –, Slash é só mais um participante na festa.

Paulo Terron

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