Redação
Publicado em 08/07/2011, às 10h56 - Atualizado às 10h56Snoop Dogg
Doggumentary
EMI
O incansável rapper mostra que ainda dá conta de rimar em qualquer batida
Quando o rap descambou para o lado gangsta da força, Snoop Dogg já estava por lá. Mas, ao contrário dos contemporâneos Tupac Shakur e Notorius B.I.G., que terminaram sua carreira assassinados em brigas de gangues comuns nos anos 90, Snoop segue vivo e ativo. Este é o 11º álbum do artista californiano, que intercalou seus trabalhos com inúmeras participações em músicas de artistas que vão de Katy Perry a Kid Cudi, até remixes com jovens rappers, como Whiz Khalifa, considerado o novo Snoop. Desta vez Snoop não inova rimando em cima de uma batida de cúmbia ou tecnobrega, mas traz um álbum dançante com uma leve pegada anos 80, com rimas que não chegam a empolgar, mas levantam a bola para R. Kelly, T-Pain, E-40 e até Kanye West. Deu tempo ainda de chamar o inglês Damon Albarn e o astro country Willie Nelson. E é assim que, mesmo seguindo na conhecida temática mulheres, maconha e o gangsta lifestyle, Snoop Dogg segue tentando não se repetir e não ser atropelado por seus jovens concorrentes.
EDUARDO RIBAS