Alceu Valença
ANTONIO DO AMARAL ROCHA Publicado em 14/02/2014, às 22h43 - Atualizado às 22h45
Artista pernambucano lança disco depois de ausência de seis anos
Amigo da Arte, de Alceu Valença, pode funcionar como um roteiro do Carnaval pernambucano. Começa com “Olinda”, que descreve a platitude da cidade antes da folia e é também uma metáfora da mulher bela, embalada numa marcante programação de cordas nos arranjos. Seguem frevos, maracatus, caboclinhos e cirandas, todos dotados de energia contagiante nos arranjos, como “Frevo da Lua”, “Frevo Dengoso” e “O Homem da Meia-Noite”, que definem a alegria do Carnaval olindense e pernambucano. As referências aos ritmos da terra presentes nos nomes das canções, como “Maracatu”, “Frevo Nº 1” (de Antonio Maria, em dueto com a cantora portuguesa Carminho) e “Ciranda da Aliança”, só reforçam a ideia de que Valença não quer fugir das raízes. Depois do passeio pela festa, resta a “tristeza” da quarta-feira de cinzas, aqui representada pela faixa “Sonhos de Valsa”, que fecha o álbum e reflete, ainda que de forma alegre, a saudade da festa que passou.
Fonte: Deck
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