Redação Publicado em 06/05/2010, às 04h19 - Atualizado às 13h16
Tulipa Ruiz
Efêmera
YB
Esperado disco da cantora estreante Tulipa é repleto de participações e bom repertório
Tulipa é doce. canta de forma tão feminina que comove até o mais grosseiro dos homenzarrões. Com produção dedicada do irmão e guitarrista Gustavo Ruiz, a cantora define o termo sensibilidade. Com participações significativas de Negresko Sis (composto por Céu, Thalma de Freitas e Anelis Assumpção), Mariana Aydar, Tiê, Tatá Aeroplano, Leo Cavalcanti, Juliana Kehl, Donatinho (filho de João Donato), Iara Rennó e Kassin, Tulipa debuta no tom certo. A delicadeza ultrapassa as barreiras musicais. No encarte, as tulipas desenhadas pelos amigos e familiares, entre eles Rômulo Fróes, Karina Buhr e Ná Ozzetti, dão o tom de reunião informal, quase um churrasco de domingo de tão familiar que soa o álbum. O clima é completado com a participação do pai e guitarrista Luiz Chagas, que assina as canções “Às Vezes” e “Sushi”, em parceria com a filha. Para quem já conhece as peripécias da cantora, haverá um estranhamento na canção “A Ordem das Árvores”, que antes lembrava “História de uma Gata”, de Chico Buarque no disco Saltimbancos e hoje está mais encorpada e com mais gingado, mas o bom refrão permanece lá: “A ordem das árvores não altera o passarinho”. Os outros destaques ficam para “Pedrinho” com o coro dos amigos e moog envenenado de Dudu Tsuda e “Pontual”, que, depois de ouvirmos, nos faz pensar: “Ok, Tulipa, você pode se atrasar na próxima vez que formos ao cinema”
Pedro Henrique Araújo
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