Cachorro Grande
CRISTIANO BASTOS Publicado em 04/01/2012, às 16h31 - Atualizado às 16h36
Sem grandes surpresas, gaúchos fazem com competência o seu rock retrô
Neste Baixo Augusta, sexto álbum da banda gaúcha radicada em São Paulo, a ideia é fazer uma espécie de ode à região habitada pela fauna alternativa da famosa rua paulistana. Nota-se que os “cães”, apesar da habitual ferocidade sonora, estão um pouco mais dóceis no trato. Mas nem por isso mordendo menos. As emanações de Rolling Stones, Supergrass e Primal Screan continuam ardendo no som da banda, que agora se calca, também, em grupos como Kasabian, cujo chamado dançante pulsa na moderna “Tudo Vai Mudar”. Faltou somente um “tantinho mais de The Who” à infusão do álbum. Na baladona “Corda Bamba”, com leve acento psicodélico e séria candidata a hit, o guitarrista Marcelo Gross assume os vocais. É uma das canções habilitadas para ganhar as rádios rock. A levada mais esperta, contudo, é a de “Surreal”. Já na faixa-título, o vocalista Beto Bruno experimenta inflexões vocais que remetem a David Bowie da fase Berlin, outra novidade no arcabouço musical do Cachorro Grande.
Fonte: Trama
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