Ex-cantor do Hüsker Dü mostra que ainda está a serviço do rock. - Divulgação

Beauty & Ruin

Bob Mould

Pablo Miyazawa Publicado em 15/08/2014, às 11h38 - Atualizado às 11h51

Este 11º álbum de Bob Mould soa mesmo como uma viagem por 35 anos da carreira de uma das personalidades mais influentes do rock. Homenageando a própria trajetória (e as ferramentas que elaborou para si), Mould explora a densidade dos primeiros discos solo (“Low Season”), resvala na perfeição pop dos tempos do trio Sugar (“I Don’t Know You Anymore”) e paga tributo à crueza punk de

sua primeira banda, o Hüsker Dü (“Kid with Crooked Face”). Esta última e a pegajosa “Hey Mr. Grey” devem ter sido encorajadas pela recente turnê que ele fez ao lado de Jason Narducy e Jon Wurster (baixista e baterista do Superchunk, respectivamente), na qual reservavam quase a metade do repertório para clássicos do Hüsker Dü. Os três repetem agora a parceria eficiente do disco anterior de Mould, Silver Age, o que faz Beauty & Ruin soar quase complementar, mesmo esboçando sinais de mudança.

Fonte: Merge

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