Biophilia

Björk

MURILO BASSO

Publicado em 07/11/2011, às 14h51 - Atualizado às 15h13
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Biophilia -

Cantora acerta alguns alvos e erra outros, mas tem o mérito de se manter inventiva

Em seu oitavo álbum, Björk conseguiu fazer com que natureza, tecnologia e arte caminhem juntas. A cantora islandesa compôs grande parte do trabalho em um iPad, mesclando os elementos disponíveis a letras que falam sobre física, corpos celestes e seres humanos. “Crystalline”, com seu lado eletrônico quase agressivo, é o ponto alto. Correndo contra a maré, canções como “Cosmonogy” e “Sacrifice” chamam a atenção justamente por sua simplicidade. Os únicos deslizes são “Moon”, que peca ao tentar explorar exageradamente novas possibilidades e a dobradinha “Dark Matter” e “Hollow”, que, apesar das boas letras, acabam soando monótonas Biophilia precisa ser analisado como um todo e, guardadas as devidas proporções, o que Björk oferece aqui é aquilo que de certa forma o Radiohead propôs com in Rainbows – uma pequena revolução nas formas como podemos nos relacionar com a música.

Fonte: Universal

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