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Bish Bosch

Scott Walker

Murilo Basso Publicado em 11/01/2013, às 16h43 - Atualizado às 16h45

Artista cult retorna em mais um trabalho totalmente anticomercial

O cantor e compositor norte-americano segue o caminho tortuoso já trilhado em Tilt (1995) e The Drift (2006); são nove canções marcadas por um angustiante passeio pela história. Enquanto transita entre incursões pelo som industrial e ópera, Scott Walker insere silêncios carregados de tensão – como em “SDSS1416+13B (Zercon, A Flagpole Sitter)”, um épico de 20 minutos – e canções sem versos. Há ainda o simbolismo obscuro de “Corps de Blah”, as referências a Ku Klux Klan e à antiga União Soviética em “Phrasing” e “Tar”, repleta de metáforas bíblicas. Já no centro de todo o trabalho está um homem que neste mês completa 70 anos, lamentando por trás de todas as histórias que tenta contar.Bish Bosch é um estudo sobre a crueldade humana em um mundo onde as pessoas parecem ser constante e diariamente mutiladas.

Fonte: 4AD

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