VIDA BOA: Joss retoma suas raízes musicais -

Bom Momento

Redação Publicado em 08/12/2009, às 18h53 - Atualizado às 18h55

Joss Stone

Colour Me Free

EMI

Todo lançamento de joss stone deveria ser audiovisual, contendo pelo menos alguma imagem de show, clipes ou entrevistas. Nunca é demais ver Jocelyn Eve Stoke em ação, mas não dá pra se queixar de uma artista de 22 anos e com tamanhos predicados. Ela é um agrado para os olhos, tem uma bela voz – forjada na audição de divas como Aretha Franklin, Gladys Knight ou Roberta Flack – e um bom gosto para arranjos e composições que soem razoavelmente soul. Este quarto disco acena para um retorno de Joss ao som mais “vintage” que praticou em sua estreia e, que, supostamente, seria algo desejado mais por ela do que pelos executivos, que a queriam mais inserida no contexto do R&B modernoso, em uma espécie de contraponto a cantoras como Beyoncé. A beleza, o talento e o charme de Joss, no entanto, são muito mais sutis e interessantes. Melhor para o ouvinte, que pode conferir toda a exuberância da moça em canções como “Free Me” ou “Big Ol’Game”, além de se divertir com as participações especiais de convidados tão distintos como Jeff Beck e Sheila E (na suingada “Parallel Lines”) e o veteraníssimo saxofonista David Sanborn, que rouba a cena na pungente “I Believe It to My Soul”. Destaque também para a produção, a cargo de novos (Raphael Saadiq) e velhos (Phil Ramone) titãs dos estúdios.

CARLOS EDUARDO LIMA

Leia também

Angry Cyclist


When Was The Last Time


God’s Favorite Customer


Libido


Liberation


Tanto Ódio