Iron Maiden
Paulo Cavalcanti Publicado em 16/09/2015, às 18h16 - Atualizado em 17/09/2015, às 16h35
O Iron Maiden não precisa ficar se pautando por regras de mercado. O que interessa para os mestres do metal é seguir com a visão criativa que adotaram neste milênio. The Books of Soul, 16º álbum de estúdio do sexteto, pode até ser encarado como exagerado ou autoindulgente. Afinal, é o primeiro álbum duplo de estúdio que lançam e a duração ultrapassa 90 minutos. É interessante notar que o trabalho abre e fecha com canções escritas pelo vocalista, Bruce Dickinson. Elas são, respectivamente, “If Eternity Should Fail” e “Empire of the Clouds” – faixas longas, com diversas mudanças de atmosfera e letras épicas e filosóficas. Como já havia acontecido com o anterior, The Final Frontier (2010), há um considerável flerte com o metal progressivo, mas ninguém precisa se preocupar. Aqui também tem peso, velocidade e guitarras sufi cientes para agradar à velha guarda, especialmente nas faixas “Speed of Light” e “Death or Glory”. The Book of Souls marca outra viagem épica, nem sempre passível de ser digerida em um fôlego só. Mas aqueles que cruzarem esse vasto oceano do Maiden vão achar muitas recompensas
Fonte: Warner
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