Britney Spears
ROB SHEFFIELD Publicado em 14/01/2014, às 03h12 - Atualizado às 03h15
Ainda no pique, princesa do pop elabora meditação dançante sobre o poder e a solidão do estrelato
Britney está de volta ao jogo, limpando toda a graxa escorregadia do trono. Estamos vivendo uma temporada de coroação da princesa do pop dançante, com Miley, Katy, Gaga e outras menos cotadas trocando cotoveladas na pista de dança. A concorrência é da pesada, mas Britney ainda é a tal – ela é mais barulhenta e mais bizarra do que todas as outras. Britney Jean continua na trilha construída pela cantora com a trilogia Blackout (2007), Circus (2008) e Femme Fatale (2011). Há poucos meses, ela nos deu o gosto do que viria com o delicioso hit “Work Bitch”. Britney Jean tem algum conceito, um disco de synth pop com bases de disco music em que ela passeia pela solidão da vida pop. “Eu sempre me senti como uma estranha na multidão”, Britney canta nos primeiros momentos do CD, com sua triste voz de robô filtrada através de camadas de distorção geradas pelo Auto-Tune. Ela entra no mundo da ficção científica em “Alien”, vagando pelo espaço sideral procurando por um planeta, com o sintetizador de William Orbit pontuando a melodia. Britney Jean também tem um lado menos frenético. “Perfume” é uma canção de fossa sobre um triângulo amoroso que usa fragrâncias como mote. A rival Katy Perry ajudou a escrever a balada estridente “Passenger”, em que Britney deseja achar alguém que “a leve para casa”. “Chillin’ with You” é o aguardado dueto com a mana Jamie Lynn. As irmãs Spears celebram os bons tempos em Kentwood, cidadezinha onde cresceram – elas cantam sobre a alegria de tomar vinho tinto. Britney ainda entoa “Relaxando... Relaxando...” Isso, Britney, relaxe, você merece.
Fonte: Sony
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