República
José Julio do Espírito Santo Publicado em 21/09/2017, às 15h50 - Atualizado às 15h53
Desde seu primeiro trabalho, República (1996), a banda paulistana busca o equilíbrio preciso com disciplina espartana. Em seu quarto álbum, Brutal & Beautiful, o grupo dá saltos mortais sobre essa corda invisível. Lançado três anos após o bem recebido Point of No Return, o novo disco é mais poderoso e segue seu curso mundo afora. Leo Beling (vocais), Luiz Fernando Vieira e Jorge Marinhas (guitarras), Marco Vieira (baixo) e Mike Maeda (bateria) ficaram um mês enfurnados em Los Angeles junto a Matt Wallace, o profissional que, entre muitos outros trabalhos, produziu os quatro primeiros álbuns do Faith No More.
Algumas faixas de Brutal & Beautiful têm uma fórmula melódica que lembra a da banda norte-americana liderada por Mike Patton – são assim “Broken”, que alterna momentos leves e de pura porrada, e a já conhecida “Beautiful Lie”, que ganhou um videoclipe com a participação de Isis Valverde. Mas, no geral, o novo álbum do Republica carrega um tanto mais no lado brutal. “Black Wings”, a música que abre o trabalho com uma letra desesperadora, e “Death for Life”, uma espécie de meio-irmã dela, vêm violentas. As gravações foram realizadas no Sound City Center, estúdio de onde saíram poderosas pedradas de bandas como Metallica, Nirvana e Nine Inch Nails. E toda essa magia Sonora foi aplicada ao som do Republica. Nas 11 faixas do disco, tanto nas que bebem em fontes mais tradicionais do rock, como “Intimacy of Your Soul” e “The Maze”, quanto nas que apostam no novo, como a reveladora “Stand Your Ground” (trilha da novela Rock Story, da Globo), o Republica consegue combinar beleza e força, como indica o título do trabalho, e de forma bastante eficiente.
Fonte: Odyssey Music Network
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