Redação Publicado em 10/07/2009, às 15h45 - Atualizado às 15h46
Cachorro Grande
Cinema
Deckdisc
Sem frescuras, quinteto gaúcho atinge o equilíbrio em seu quinto disco
A transição feita pelos gaúchos do Cachorro Grande do meio independente para o mainstream não foi tão proveitosa quanto eles esperavam. Pista Livre (2005), a tão desejada estreia por uma grande gravadora, acabou dispersando uma parte da crítica e do público, e deixou a impressão de que a banda foi acometida por uma certa megalomania. O posterior Todos os Tempos (2007), por mais que soasse direto e sem firulas, não foi o suficiente para apagar aquela primeira impressão. Mas parece que os gaúchos finalmente conseguiram retomar o fio da meada perdido nessa transição com seu quinto álbum, Cinema. Os elementos de rock sessentista que eles tanto prezam ainda predominam na sonoridade da banda, mas a diferença foi saber dosar os recursos técnicos disponíveis sem cair no exagero – prova disso é a cítara que se encaixa perfeitamente na melodia de “Amanhã”. Já “A Alegria Voltou”, que leva os vocais em falsete do baterista Gabriel Azambuja e os gritos de Beto Bruno no refrão, é o retrato perfeito do equilíbrio finalmente atingido pelo grupo.
POR LEONARDO DIAS PEREIRA
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