Redação Publicado em 11/03/2010, às 06h51 - Atualizado às 11h01
Corinne Bailey Rae
The Sea
EMI/Virgin
Em seu pop/soul, cantora inglesa mostra que há esperança depois da morte
A perda do marido, Jason Bruce Rae, em 2008, foi determinante para o tom do novo trabalho de Corinne Bailey Rae. The Sea é melancólico, íntimo e apaixonado. Mas isso não impede que levadas mais suingadas apareçam. “Paris Nights/ New York Mornings” é a candidata para as pistas, enquanto “The Blackest Lily” pode tocar no seu radinho em breve. Corinne abre o CD com “Are You Here”, uma música densa, em que ela parece ver Jason ali, a seu lado. Na sequência, “I’d do It All Again”, escrita meses antes da perda, acaba se encaixando no contexto: “você está procurando por algo que, eu sei, não vai te fazer feliz”, diz sua doce voz, como num recado para o ex-marido, que morreu em razão de uma overdose. Assim como nos trabalhos anteriores, o clima jazz se instala em boa parte das faixas e Corinne consegue mostrar todo o seu alcance vocal, como em “I Would Like to Call It Beauty”, uma obra-prima que merece ser ouvida numa manhã ensolarada de domingo, sem pressa. Todas as letras são de autoria da cantora
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