Kendrick Lamar
Christopher R. Weingarten Publicado em 22/05/2017, às 17h06 - Atualizado em 23/05/2017, às 19h21
Kendrick Lamar já levou o hip-hop a outras galáxias em termos de estilo, som e ressonância. Dois anos depois do divisor de águas To Pimp a Butterfly, parece que a fama e a exaustão de lutar por justiça social exerceram um grande peso sobre o artista. Em DAMN., em vez de exercitar uma narrativa conceitual, ele explora uma faceta mais tradicional como rapper. As rimas em canções como “DNA.”, “Element.”, “Feel.”, “Humble.” e “XXX.” vêm rápidas e furiosas, mas são quase puristas em sua natureza – nelas, Lamar constrói uma ponte com o passado do rap. Ele mantém um olhar para o que está acontecendo no mundo ao redor dele, mas também vê o que está acontecendo dentro de si. O fluxo entre as canções apresenta diferentes elementos, mas ele não apela para os floreios dramáticos que trouxe em... Butterfly. No geral, DAMN. é uma notável combinação do atemporal e do moderno, da velha escola com o que se tornará a nova sensação. O mais brilhante rapper de sua geração traça uma rota em direção ao rap clássico dos anos 1990, mas sem deixar de olhar para a frente.
Fonte: Interscope/Universal
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