Emicida
PEDRO HENRIQUE ARAÚJO Publicado em 08/09/2011, às 12h09 - Atualizado às 12h37
Prolífico rapper retorna com novidades e mantendo a qualidade
O rapper volta à carga depois de um ano do lançamento da mixtape Emicidio. Com produção dos norte-americanos Beatnick e K-Salaam (Mos Def, 50 Cent e Lil Wayne) e em parceria com o Creators Project, Leandro Roque volta à cena dando mais um passo importante. É o primeiro artista brasileiro a gravar um disco inteiro com gringos. Em Doozicabraba e a Revolução Silenciosa, o rapper da zona norte de São Paulo mantém o “flow” e o discurso. Em “Intro (Shiiiiu!)”, flashes de máquinas fotográficas, um sample da voz do Jô Soares, outro da voz da Lorena Calabria e uma frase: “Ele é o Neymar do rap”. A comparação ainda pode soar distante, mas, assim como o jogador santista, o rapper é o nome mais comentado em seu gênero. Participam Fabiana Cozza na bela “Cacariacô”, Don Pixote e MV Bill na quase gangsta “Pequenas Empresas” e o parceiro Rael da Rima em “Viva!” e “Num É Só Ver”, que é quase toda cantada por ele e parece mais uma canção do Pentágono, grupo de rap de Santo André. Já Evandro Fióti, irmão e braço direito do rapper, está em “Zica, Vai Lá...” com uma melodia que cai no samba. Emicida só evolui e nesse processo leva junto a produção do rap brasileiro.
Fonte: Laboratório Fantasma
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