Cachorro Grande
Lucas Brêda Publicado em 15/08/2016, às 16h29 - Atualizado em 27/09/2016, às 13h40
Em uma carreira de mais de 15 anos, o Cachorro Grande ficou conhecido por fazer um rock ríspido e sem rodeios, baladas afiadas e refrãos marcantes. O novo disco, Electromod, contudo, já é o segundo – sucede Costa do Marfim (2014) – de uma incursão dançante e psicodélica na qual a banda segue imersa. As menções à cena de Manchester na virada dos anos 1980 para os 1990 (além de Happy Mondays e Stone Roses, o grupo soa como Primal Scream, especialmente em “Subir É Fácil Descer É Difícil”) permanecem dominantes; repete-se também a produção de Edu K (DeFalla). Apesar de ainda amarrado às referências, o Cachorro Grande volta com mais autoridade ao pesar a mão nas batidas eletrônicas e no discurso, parecendo, às vezes, até mais sombrio. O novo passo dessa “fase Manchester” pode alienar alguns fãs, mas deve compensar a ousadia ao render faixas intensas para os shows (como “Pandora” e “Eu Sei Que Vai Feder”).
Fonte: Coqueiro Verde
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