Eles São Assim. E Assim por Diante

Bidê ou Balde

Marcelo Costa

Publicado em 11/01/2013, às 16h42 - Atualizado às 16h43
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Banda gaúcha segue o caminho original sem se deixar levar por modismos

Doze anos depois de um festejado álbum de estreia, a Bidê chega ao quarto disco com uma maturidade que valoriza um insuspeito acento regional aliado à paixão pela new wave (efeitos dominam a climática “Eu Quero Morar em Marte” e a balada adulta “Ontem Percebi Que Te Amo Ainda”, entre outras) sem tirar a força dos shows bombásticos e dos hits instantâneos (“+Q1 Amigo”, “Lucinha”, “Me Deixa Desafinar”). Isso tudo somado à participação de Serginho “Papas da Língua” Moah (em “João da Silva”, com acordeom marcante de Borghettinho) e Frank Jorge (em “Tudo Funcionando Direito” e “Melhores Veteranos”) e à grande balada (e faixa bônus) “Mesmo Que Mude”, em comovente arranjo gaudério, mostram uma banda coesa e definitivamente a fim de “reconquistar você” (de “Mesma Cidade”). Dê uma chance. É sempre amor.

Fonte: Independente

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