Judas Priest
Érico Fuks Publicado em 19/04/2018, às 01h18 - Atualizado às 01h19
Para o Judas Priest, Firepower parece marcar uma volta aos anos 1980, só que com ainda mais vigor. Neste 18º disco de estúdio, o quinteto britânico soube pinçar o que fez de melhor em British Steel (1980) e Screaming for Vengeance (1982). O trabalho anterior, Redeemer of Souls (2014), já mostrou um resultado caprichado no peso das batidas e na consistência sonora. Mas o novo álbum traz a essência de tempos atrás e consolida os timbres que caracterizam a banda como definitiva do gênero. Essa retomada de estilo se fortalece com a inclusão do produtor Tom Allom, com quem o grupo trabalhou em diversos álbuns. Também foi outro produtor de tendências mais modernas, Andy Sneap (que na atual turnê do JP atuará como substituto do guitarrista Glenn Tipton, acometido pelo mal de Parkinson). Firepower, entretanto, é equilibrado e enérgico e todos os envolvidos dão conta do recado. O vocalista, Rob Halford, está inspiradíssimo com sua rouquidão cristalina, da pesada faixa-título à lenta e derradeira “Sea of Red”. Como a própria banda define no título, este disco se fez com o fogo e com o poder do heavy metal.
Fonte: Sony
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