Redação Publicado em 06/04/2009, às 19h29 - Atualizado em 10/03/2014, às 14h07
Pete Doherty
Grace/Wastelands
EMI
Garoto-encrenca reaparece menos rocker e mais tristonho
Há uma teoria que defende que gênios em geral se dão bem quando enfiam o pé na lama no consumo de drogas, pois isso não afetaria sua capacidade criativa – muito pelo contrário. Talvez isso explique por que rockstars como Kurt Cobain, Amy Winehouse e Pete Doherty sempre fizeram ótima música. No caso de Pete (ex-Libertines, ainda Babyshambles e que agora quer ser chamado novamente de Peter), seu primeiro disco solo, Grace/Wastelands, desvela que o moçoilo continua compondo boas canções mesmo que, aqui, elas estejam menos punk e garageiras (sua influência maior) e mais calmas, bucólicas e algo tristonhas. Há poucas guitarras no disco, arranjos de cordas em “1939 Returning”, clima jazzístico em “The Sweet by and by” (com piano e sopros) e pelo menos duas grandes canções: “Last of the English Roses” (o primeiro single do álbum) e “Palace of Bone”, com seus violões em clima de road song. Produzida por Stephen Street (que já trabalhou com Morrissey), a estreia solo de Pete Doherty não vai salvar a música pop. No geral é ok.
Humberto Finatti
Angry Cyclist
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