Herod
José Julio do Espirito Santo Publicado em 21/12/2017, às 11h11 - Atualizado às 11h12
Em Herod Plays Kraftwerk, a banda paulistana leva o som dos homens-máquinas para a seara do post-rock. Na versão de “Radioactivity”, em que um crescendo de guitarras preenche os vazios do tema original, e de “The Hall of Mirrors”, que segue em passo mastodôntico acompanhado por sitar, a assinatura do Herod é facilmente identificável. Nas duas faixas que formam a suíte “Kometenmelodie”, abrindo o álbum, o quinteto vai de um arranjo meio tribal para o post-punk açulado, e “The Model” – a música do Kraftwerk que mais ganhou covers – vira um power pop na mão do grupo. “Autobahn”, que encerra o tributo, faz uma jornada na pista que o Kraftwerk deixou de trilhar em 1974, quando abandonou de vez a guitarra. Ralf Hu?tter, fundador da banda alemã, até hoje não tem muito apreço pelo instrumento. Ele ainda não deve ter ouvido Herod Plays Kraftwerk.
Fonte: Sinewave
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