Redação Publicado em 07/01/2009, às 16h17 - Atualizado às 16h19
Hyldon
Soul Brasileiro
DPA
Primeiro disco de inéditas do soulman após 18 anos não decepciona
Ele está no inconsciente coletivo nacional. Quem não conhece seu maior sucesso, "Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda (Casinha de Sapê)"? Hyldon, no entanto, está longe de ser um one hit wonder. Ainda que ele não tenha o mesmo prestígio que Jorge Ben Jor e Tim Maia, seu status de cult ao lado de outro gênio, Cassiano, está garantido por outras canções como "As Dores do Mundo" ou "Sombra de uma Árvore". Este novo disco de canções inéditas mostra que o homem não perdeu o viço e ainda é capaz de soar relevante. Seu novo trabalho ensina para toda uma geração de artistas que pensam fazer soul music que o estilo pode ser abrasileirado sem perder suas características. Hyldon sempre foi mestre em fundir as levadas americanas com samba ou baião, algo que ele mantém intacto em canções como "Forró da Boca Pequena", "Três Éguas, Um Jumento e Uma Vaca" ou "Kankú Mussá – O Guerreiro Africano". Em "Domingo Triste" e "Rapaz de São Paulo", ele desfila o talento para as baladas perfeitas e até insere um rap – feito por sua filha Yasmin – em "Brazilian Samba-Soul". Hyldon ainda assina a produção, auxiliado pelas presenças informais no estúdio de gente como Frejat, Carlinhos Brown e até um inesperado Chico Buarque, que toca kalimba em "Medo da Solidão".
Carlos Eduardo Lima
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