Supla
Paulo Cavalcanti Publicado em 12/05/2018, às 19h05 - Atualizado às 19h05
Nas letras que escreve, Supla se apresenta como um tenaz observador da cena pop e da sociedade em geral. Ele exerce esse dom novamente em Illegal. O álbum é duplo, com cada um dos discos contendo as mesmas canções. Só que o primeiro CD é cantado em inglês, o que é perfeito para ele apresentar para seu público fora do país, e o outro, em português. Illegal certamente é o álbum mais bem produzido do artista. O som ainda é o punk pop que o consagrou, mas o trabalho tem variedade, com uma pitada folk aqui e ali. O disco é valorizado pelas guitarras bem arranjadas e pelos efeitos diversos que passeiam pelos dois canais. Em várias canções, Supla dobra a voz, fazendo dueto com ele mesmo; também apela para o falsete, obtendo um bom efeito. O punk mais básico aparece na gritada “Apocalipse” e na faixa-título. Já “Ser Heróis” e “Tatuada em Mim” são eficientes baladas acústicas. O álbum acaba com o blues “Essa Não É a Balada do Ed Stab”, uma hilariante narrativa sobre um sujeito que se encontra em um momento difícil da vida.
Fonte: Independente
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