João Suplicy
Bruna Veloso Publicado em 20/03/2018, às 20h50 - Atualizado às 20h50
Neste retorno ao terreno autoral solo, João Suplicy prova que a música que faz, tempos atrás mais influenciada por ritmos brasileiros, foi fortemente afetada pelo período em que ele passou gravando e excursionando com o Brothers of Brazil, ao lado do irmão Supla. João tem um jeito bastante característico de tocar o violão – e ouvi-lo em um álbum tão marcado pelas seis cordas de náilon e, ao mesmo tempo, tão diversificado em termos de ritmos, é um prazer especial para quem ama o instrumento. A crítica à vida dedicada mais ao mundo virtual que ao real passa por algumas canções (“Liga a Cabeça”, “Enquanto Isso” e a divertida “Um Abraço e um Olhar”, parceria com Zeca Baleiro), em meio a influências de baião (“Magia e Sedução”) e rockabilly (“Solteiro e Vagabundo”). A violinista Fernanda Kostchak (Vanguart) dá um contraponto dramático aos riffs de “Tudo ou Nada”, enquanto Marina de La Riva é puro carisma na doce “Dicionário do Amor”. João, o disco, é para quem aprecia sons dedilhados e apuro sonoro sem floreios desnecessários.
Fonte: Independente
Angry Cyclist
When Was The Last Time
God’s Favorite Customer
Libido
Liberation
Tanto Ódio