Macaco Bong - Divulgação

Macaco Bong

Macaco Bong

José Flavio Junior Publicado em 20/12/2016, às 12h11 - Atualizado em 27/12/2016, às 13h42

Um ano após lançar o esquisito Macumba Afrocimética, gravado com dois baixos e bateria, o power trio instrumental cuiabano radicado em São Paulo está de volta ao seu aconchego sonoro. A começar pelo título homônimo, o quarto álbum do Macaco Bong traz como marca a simplicidade e a vontade de reencontrar a vibração que parecia ter se perdido. Algo como faziam em 2008, quando a Rolling Stone Brasil elegeu Artista Igual Pedreiro, a estreia do grupo, como o melhor disco do ano. Era impossível ficar imune àqueles rocks, que ora tendiam ao metal, ora ao jazz fusion. Turbulências internas e mudanças na formação fizeram com que a banda nunca mais repetisse um baixista em um álbum – agora é a vez de Daniel Hortides, enquanto Daniel Fumega empunha as baquetas. Mas o líder Bruno Kayapy segue muito criativo no trato com a guitarra, seja enveredando por caminhos melodiosos (“Bejim da Nega Flor”), seja quando desce a mão (“Carne Loca”, referência ao sanduíche que os integrantes preparam em sua sede paulistana, o Pico do Macaco). Novidade mesmo somente os ótimos flertes com ritmos nordestinos em “Baião de Stoner” e “Saci Caraquente”.

Fonte: Sinewave

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