Mahmundi
José Flávio Junior Publicado em 16/05/2016, às 22h03 - Atualizado em 06/06/2016, às 13h27
Nenhuma análise do álbum de estreia da cantora, guitarrista e baterista carioca Marcela Vale, de 29 anos, escapará das comparações à obra de Marina Lima. Mahmundi, codinome que ela usa desde o começo da década, convive bem com a sombra, já devidamente delineada nos EPs Efeito das Cores (2012) e Setembro (2013). A conexão entre as duas se dá pela combinação de elementos analógicos e eletrônicos e pelo interesse tanto pelo pop descarado quanto pelas baladas esparsas. Metade das dez faixas do disco, cuja produção é da própria artista, já havia sido lançada. Mas as novas versões são mais sofisticadas, com nítida melhora no registro vocal (vide “Quase Sempre”). Tão sedutoras quanto as recauchutadas “Calor do Amor” e “Desaguar”, “Eterno Verão” e “Meu Amor” têm potencial para ampliar a plateia de Marcela. Resta saber se ela emplacará música em abertura de novela ou encontrará espaço nas FMs, algo que foi fundamental para o sucesso de Marina. Melhor não contar com os tais caquinhos do Velho Mundo.
Fonte: StereoMono
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