Fino Coletivo
MAURO FERREIRA Publicado em 15/05/2014, às 00h57 - Atualizado às 00h59
Grupo ganha coesão transitando entre o balanço e a serenidade
A medida que perde integrantes, o grupo carioca Fino Coletivo ganha coesão. De início um octeto no superestimado álbum de estreia, o grupo virou sexteto no segundo CD, Copacabana (2010), pontuado pelos teclados de Donatinho. Massagueira, disco batizado com nome de uma ilha de Pescadores situada perto de Maceió (AL), mostra o coletivo com cinco integrantes e dez inéditas. Entre samba pop (“Iracema”), baladas contemplativas (“De Maré”) e misto de afoxé e ciranda (“Porvir”), o grupo transita entre a suingueira e a serenidade. Até a devoção a Jorge Ben Jor é reiterada no clima zen que pauta “Floreando”. Mesmo que os cantores (Adriano Siri, Alvinho Cabral e Alvinho Lancellotti) não sejam especializados em bossa, algumas canções são bonitas. “Com amor, tudo fica lindo”, ameniza o Coletivo em “Tudo Fica Lindo”. Sem recorrer ao habitual barquinho, Massagueira expõe o fino da bossa brasileira.
Fonte: Independente
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