Kiss
RICARDO SEELIG
Publicado em 14/11/2012, às 20h19 - Atualizado às 20h21Veterano quarteto entregou o disco que os fãs queriam
Desde o início do Kiss em 1973, em Nova York, o som dos caras sempre foi dançante, despretensioso, um veículo para pegar o maior número de mulheres possível – que o digam Paul Stanley e Gene Simmons, os líderes e únicos remanescentes do line-up original. Passados quase 40 anos, a essência continua a mesma, como comprova o 20º álbum do grupo, Monster. Sem arranjos grandiosos ou supostas pretensões artísticas, o Kiss focou as suas energias no que realmente interessa: um álbum de rock direto e sem firulas. E, ao fazer essa escolha, gravou um de seus melhores trabalhos em anos. O grande destaque é o guitarrista Tommy Thayer, atual detentor da fantasia que um dia vestiu Ace Frehley. Despejando riffs certeiros e solos espertos, colocou fogo em Stanley e Simmons, enquanto o competente Eric Singer segura as baquetas lá atrás. Monster soa como se tivesse sido gravado em 1976 ou 1977, com a banda trazendo de volta a sonoridade que a consagrou em álbuns como Destroyer e Love Gun. Destaque para “Hell or Hallelujah”, “Shout Mercy”, “Outta This World” (cantada por Thayer) e para o encerramento, com Paul e Gene dividindo os vocais em “Last Chance”.
Fonte: Universal