Yeah Yeah Yeahs
Murilo Basso Publicado em 13/05/2013, às 11h07 - Atualizado às 11h09
Trio não se decide entre o passado e o futuro
Quando o Yeah Yeah Yeahs surgiu no início dos anos 2000, eles eram sinônimo de originalidade. E se It’s Blitz (2009) ainda pode ser considerado o ponto mais criativo e uma espécie de evolução gradativa de tudo o que a banda apresentou desde Fever to Tell (2003), em Mosquito, quarto e mais recente trabalho do trio, a luta é para retornar às origens. Em “Area 52” há desde o rock de garagem de Show Your Bones (2006) ao uso de guitarras e sintetizadores dos trabalhos mais recentes. A balada “Subway” remete diretamente à clássica “Maps”, enquanto “Sacrilege” evidencia toda a capacidade de Karen O como vocalista. No entanto, faixas como “Always” e “Weeding Song” acabam soando inacabadas e, assim como o restante do álbum, não encontram seu lugar. De qualquer forma, é possível enxergar sinceridade em Mosquito. Talvez seja visto como um período de transição ou redefinição para a banda. Mesmo assim ainda há uma espécie de encanto em como ele é construído, embora tanto a inovação como o peso dos primeiros anos do Yeah Yeah Yeahs tenham sido deixados de lado.
Fonte: Universal
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