capa do cd - divulgação

Nave Manha

Trupe Chá de Boldo

Pedro Henrique Araújo Publicado em 09/03/2012, às 12h31 - Atualizado às 12h33

Mais maduro, coletivo festivo se sai melhor em segundo disco

A trupe não é mais uma banda carnavalesca, nem um grupo de meninos. Mesmo ainda parecendo um bloco de Carnaval, com seus 13 integrantes, e com todos eles tendo menos de 30 anos, o bando amadureceu e colocou um pouco o pé no freio no ritmo das músicas em comparação com seu disco de estreia, Bárbaro (2010). Com letras ainda bem humoradas, mas explorando cada vez mais o talento de Gustavo Galo, vocalista e principal letrista, a evolução fica clara. Idealizado com dinheiro de fãs e produzido por Gustavo Ruiz, conta com participações de André Abujamra, Alzira Espíndola, Tatá Aeroplano e outros. O álbum tem bons momentos. “No Escuro” conta um pouco sobre o famoso apagão do dia 9 de novembro de 2009, quando 18 estados brasileiros ficaram sem luz. “Na Garrafa”, marcada por uma bateria quase eletrônica, tem inspiração canábica e etílica e “Rolinha e Minhocão” começa evocando a Rua Augusta. “Até Chegar no Mar” fecha tudo de forma tranquila e apaixonada. A conclusão que se tira é que a Trupe Chá de Boldo não é só mais um flerte para a quarta-feira de cinzas, e sim uma banda sólida para o resto do ano.

Fonte: Independente

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